domingo, 3 de fevereiro de 2013

Luffy

A nossa vida tem muitos "antes e depois": Antes de começar a trabalhar, antes de casar, antes de ser mãe, antes do divórcio, antes de um novo amor, antes de...E, no meu caso,  tem, o antes e o depois do Luffy.

O Luffy era o gatinho do meu filho. Um doce de gatinho que devolvia em ternura a gratidão por ter sido salvo quando estava quase a morrer com fome, ferido numa patinha e com uma diarreia imparável.
Já tinha dois anos, de muito sofrimento, por certo, mas parecia-nos bébé de tão magrinho que estava...


Luffy



O coração enorme do meu filho, fê-lo ver naquele gatinho sem graça, um ser a necessitar da sua ajuda. E levou-o  para casa.  E deu-lhe amor, bons tratos e todos os cuidados que ele necessitou. E ele ficou este gatão lindo

Luffy

E depois, de repente, começou a vomitar e a deixar de comer. Foi internado e descobriu-se que tinha FELV. Fizemos tudo para o manter connosco mais tempo. Tratamentos diários de Interferão, mudar todos os dias para uma ração nova, para ver se ele comia, e finalmente, numa noite feia de sexta-feira, tivemos de o deixar ir, para ele descansar. E chorámos, como se chora por um ente querido, e sentimos saudades dele até hoje, e vamos continuar a sentir... porque com ele aprendemos outro tipo de amor...
Meu querido Luffy, a ti devo ter deixado que a minha Tita me escolhesse, para sermos donas uma da outra.
Tita




6 comentários:

  1. Também tenho dois gatos que adoro. E sei que um dia também vou chorar por eles :(
    Bjs.
    Maria

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  2. Vim visitar-te aqui querida e bem me arrepiei com a história enternecedora e triste do Luffy !
    Não quero pensar quando as minhas tiverem de partir ! :(
    Não quero sequer pensar nisso...
    Que bom que a Tita conseguiu em parte colmatar a lacuna do Luffy, mas nunca o esquecerão obviamente !

    Um grande beijinho *

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  3. Só podes ser uma óptima pessoa ... :)
    Bj S

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  4. A minha avó teve uma gatinha chamada Batatinha que morreu atropelada. Desde esse dia NUNCA mais quis animais. Adorava aquela gatinha e quase morreu com ela!
    Os animais, quando os amamos, são quase como pessoas... ficam no coração para sempre!
    Beijinhos
    Cláudia

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  5. fico sempre tão triste quando leio estas notícias, mas simultaneamente há um pedacinho em mim que se alegra porque estes gatos foram amados, bem tratados até ao fim e com grande sacrifício pessoal (e financeiro) dos donos. por isso, onde quer que o luffy esteja, sei que vos está agradecido. e eu acrescento também: obrigada por terem tratado tão bem de um animal que muitos deixariam à sua sorte. beijinhos

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  6. Obrigada, Maria.
    As melhoras do teu gatinho. Espero que consigam reverter a diabetes.
    Beijinhos

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